Componho o silêncio com letras bailarinas
Palavras labaredas que saltam dos meus dedos
Criam vida e saem felizes voando por aí
Alheias ao vento contrário e aos medos!
Fecho os olhos e ouço o barulho das águas
Como um canto suave que a mente inebria
Sinto o perfume das flores silvestres
E no amanhecer tudo se faz poesia!
Ninguém força o esplendor da manhã
Ele surge alheio se será ou não admirado
Ouço o canto e os arrulhos dos passarinhos
Com vôos rasantes nas águas do lago!
Dedilho canções que poucos entendem
Que moram nas entrelinhas de cada poesia
Sensações que nem sempre as palavras explicam
Mas que estão presentes no meu dia a dia!