Lago

Sinto pedras pela caminhada 

Que deslizam pelas ruas

Que as vezes parecem nuas

Sem agasalho do dia e as vestes da noite

Se despindo de amor

Ao longo do lago a colorir o anoitecer 

Citilando a água azul com a luz da lua

Restam gotas de esperança 

A refletir na beira da estrada 

Na estampa dos desejos e crença do coração 

Abre-se um sorriso de contentamento 

Da pisada do tempo 

Que bate sem tormenta 

No campo da espreita da alma 

Que desencanto...

Do sublime caminhar 

Dando espiritualidade ao viver