Vestes da gente

Temperando o dia com o calor do corpo 

Nostálgico assoalho que impera leveza

No mudar de cores

Se distingue em sua nobreza

Das vestes brancas de ternura 

No furtar de cor esperançoso 

Desabrocha uma flor

Pra suavizar as vestes aderidas ao assoalho do corpo

Que aos poucos se solta 

Dando evolução a liberdade 

De ideias, fala e escuta 

Vai se despindo a cada passagem 

Das nuances que encontrou pelo caminho 

Sem lástima  ou delírio 

Na solidez do conviver com as vestes que a gente quer 

Seja de renda ou de chita

Valorizando o teu ser

Que se despi do que não quer

Se inteirando dos valores de libertação