Velha infancia
Velha infancia
Ah a nossa velha infancia
Que tempo tao precioso
Onde se ouvia as criancas
Dar um sorriso estrondoso
Corría pra la, pra cá
Brincava de se esconder
E na chuva ia banhar
Era aquele trelelé
Fazia carro de lata
E esqueite de caixote
Com um prego na precata
Ainda dancava um xote
Sentava ao entardecer
Na calcada a turma inteira
Era o maior converser
Uma tremenda zueira
Tinha hora de correr
Hora de quieto ficar
Hora de se aborrecer
Más logo se abracar
A noite ouvir uma estoria
Contada por seu Nonor
Que sabia de memoria
Aqueles contos de horror
A criançada espantada
Ouvia com os olho aberto
Sentadinhos na calçada
Da casa do seu Gualberto
E assim era a velha infancia
Terra,peteca e alegría
E nao tinha uma crianca
Que os país desobedecía...
Hoje com tanto progresso
Que a internet propicia
As criancas mal conversam
E assim se distanciam
Thiesca de Oliveira