Poesia
Quando o Universo fica sem ideias
O poema nasce na mão do poeta
Em linguagem certa de palavras cheias
Usam os pergaminhos, na forma certa.
Com audácia estruturam os poemas
Usam metáforas viajando atentos
Na musa escrita, solta sem algemas
De arrojo e liberdade são isentos.
Na escrita em cadeia, alheia, se excitam
Numa ode poética de poesia a brotar
Rebeldes, inquietas, as rimas gravitam
Fervilham as ideias e muito que contar.
Com o desplante de incomuns pragmáticos
Têm vontade de ter, uma vontade de ti
Numa récita de amores fleumáticos
Sem sonhos pequenos, sonham em grande ali.
Libertos da razão em prol da emoção
Escrevem aquilo que não é fácil falar
Coisas tais, banais, agradecem à inspiração
Dão vida , se for, p'lo acaso de te amar!