Poesia

Quando o Universo fica sem ideias

O poema nasce na mão do poeta

Em linguagem certa de palavras cheias

Usam os pergaminhos, na forma certa.

Com audácia estruturam os poemas

Usam metáforas viajando atentos

Na musa escrita, solta sem algemas

De arrojo e liberdade são isentos.

Na escrita em cadeia, alheia, se excitam

Numa ode poética de poesia a brotar

Rebeldes, inquietas, as rimas gravitam

Fervilham as ideias e muito que contar.

Com o desplante de incomuns pragmáticos

Têm vontade de ter, uma vontade de ti

Numa récita de amores fleumáticos

Sem sonhos pequenos, sonham em grande ali.

Libertos da razão em prol da emoção

Escrevem aquilo que não é fácil falar

Coisas tais, banais, agradecem à inspiração

Dão vida , se for, p'lo acaso de te amar!

Ailid
Enviado por Ailid em 27/07/2021
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