SILÊNCIO E LOUCURAS

(Sócrates Di Lima)

Saiba quando ouvires a Lua,

Que no seu silêncio canta louvores,

E quando a imagem é sua,

A alma se enche de amores.

E não bastam as lembranças,

Tampouco a saudade...

Por que em todas as crianças,

Um dia o amor as invade.

E quando mais tarde chega...

O tempo de viver e amar,

Corpo e alma se entrega,

Em um longo e interminável sonhar.

Assim, nunca o silêncio é coisa boa

Ele faz pausar o melhor dos sentimentos,

e quando volta, não é atoa,

Que já fugiram dos pensamentos.

Certo é que o silêncio em longa data,

Faz adormecer a memória do que foi divinal,

E se não fosse as loucuras que a alma desata,

Não haveria saudade de memória tão igual.

Mas, por tudo e sobretudo...

Lembrar ainda é um grande sentimento,

É a saudade que sobrepõe ao absurdo,

De sentir no corpo o seu melhor momento.

Eu adoro as loucuras...

Uma louca mulher faz viver o melhor da vida,

E as memorias do vinte e sete nestas alturas,

Traz de volta o ontem numa viagem adormecida.

E se eu amo as loucuras,

Também amo a mulher que ela faz

também é porque no impossível é coisa banal,

E lá a concorrência é a mais leal,

Que eleva o amor e o prazer nas alturas,

Que um dia sob o meu eterno jazigo, Jaz!

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 26/07/2021
Reeditado em 26/07/2021
Código do texto: T7307769
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.