Poema talhado
A mim próprio tudo desconheço e minh`alma a si mesma a existência; a cidade cala às onze e se reduz às lajes, e a baía ensina sem o menor ruído a poesia; e cada coisa encontra seu motivo; o pé de milho se repete todo ano; um menino balança no balanço velho; a porta verde-musgo range, o leite talha, a vida… Ô, menino, vem comer o doce de leite e a canjica!