Recanto

Guardo no tempo a alusão do amanhã 

Sereno ,calmo  sem enfado 

Luz que acende como raio de cristal

Aprimorando o brilho sem igual 

No canto da sala

No tabuleiro do quintal 

Incendiando os pensamentos 

No calor das ideias 

Do degrau

Das portas abertas

Pra luz da lua

Sem veste ... nua 

Acalento sincero me faz respirar 

No discípulo do tempo 

Na lucidez do agora

Claridade do amanhã 

Ressurgi no canteiro 

A saborear a sombra da gentil moringa 

Regozijo com o cantar dos pássaros 

A orquestrar o cotidiano 

Com sua sinfonia eufórica 

Bem-dizendo o viver