Veleiro
Âncora que prende os pensamentos
Que podem ir a nalgum lugar
Seja no canteiro da praça
No meio da rua ... no jardim do coração
Deixa se espalhar
Na moldura do espelho
À lumiar a passagem
Dando gosto de viagem
Deixa o tempo passar
Na magnitude da manhã
No entardecer renovado
No silenciar noturno
Tendo a pureza das ideias
Que tramitam em contos de fadas
Fazendo pouso no coração
Canteiro noturno que alberga tantos sonhos
Deixa a noite passar e transpor o aconchego da manhã
Sentir o cintilar do dia com o clarão do sol
Suavizando de leve o rosto sem causar desgosto
Aglutinando alegria