Sensatez

Aguardo do tempo

Ao  rugir do vento

Dando sopro nas janelas 

Acordando  o  entardecer 

Feito ribanceira a  escorrer na ladeira 

Atiçando o bem querer  

Sacudindo  a poeira que fica contida no peito 

Disfarce de grãos mal resolvidos

Com tanta aflição 

Que chega de mansinho querendo adormecer o coração 

Que aspira por renovação 

Do viver físico em busca do fortalecimento    espiritual 

Olhando o revolto tempo

De pessoas a passar

Do invisível que continua a se dissipar 

E os crentes de espírito continua em oração 

Na esperança de um novo alvorecer