LUA MORENA
(Sócrates Di Lima)
Luas são divinas,
menina...
Minha Lua Morena,
Lua que me fascina,
Na adrenalina,
No brilhar notuno,
Lua feito estrela cadente,
No oriente,
ocidente,
Bem querer nascente.
E no templo resplandescente,
de uma luz sem fim,
Há uma Lua em meu céu,
Que brilha assim.
sem véus...
Olhar dardejante,
Sorriso marfim,
Farol de mar de viajante
Olhos Jaboticaba
e de fim de tarde
Olhar de vagalume,
que meu olhar triste acaba,
E deixa saudade.
Um coração jardim.
Lua que sozinha chora,
Mas, que sorri pra mim,
Que não há nada nela que não adore,
Essa Lua refletida no meu mar.
Inebriante menina,
Morena, talvez...
Que cheira açucena,
Sem seu triste lacrimejar
Minha Lua divina,
A alma dessa Lua morena.
Que ama intensamente,
Sem se ter com seu amor,
Mas, quem ama o impossivel,
Não foge do admissivel,
E ama mesmo em dor.
Uma Lua querida,
Uma doce cantiga,
Lua de vida.
O amor é um simples barco a vela,
Remando no mar da esperança amena,
Marejando noites a fio aos olhos da minha janela,
Rumo a Lua do meu céu,
refletina no meu mar,
Mulher transeunte,
Na sua fugaz viagem,
No fundo da minha história.
rescrita no livro das nossas vidas,
Porque o amor é sagrado,
O amor de morena.
Mulher menina,
Amor de criança,
Como se fosse uma sina,
O amor de esperança.
E por mais que seja louvado,
O sentimento de um coração enamorado,
A vida é uma doce cena,
No céu estrelado,
em raios prateados,
Dessa minha inebriante Lua MORENA.