Trago de mim
A verdade que existe em mim
Posso até dizer
No limite do entardecer
Na vertente do caminho
De luz a orientar
O clarear não tarda
Sinta o relampejo no céu
A clarear a passagem
Com tanta diversidade de cores entre pétalas e espinhos
Na sutileza da alvorada sinto o pisar pequenino
Mas com o abrolhar do dia tudo tornar-se grandioso
Arfugentando o agouro disperso pelo latejar do vento
Que solto no teu entendimento
Com justa aparição de calmaria
Invade a janela da vida
Trazendo solidez a nuvem de passagem
Que goteja água límpida
Como se fosse servir de lavagem a alma e o coração