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CANTO DA COTOVIA
(Sócrates Di Lima)

Canta a Cotovia
No cume do cupinzeiro,
De lá ela contempla o dia,
Como um grande cancioneiro.
E por mais que o dia segue,
Ali ela fica o dia inteiro,
E assim ela consegue,
Tirar seu macho do cativeiro.
E assim vejo o meu coração,
cantando ao amanhecer
A cada momento uma canção,
Que se extende ao anoitecer.
E no crepúsculo boreal,
que os pincel esparrama na mente,
vem a beleza fenomenal,
O amor que cresce na gente.
Assim, segue a vida...
Em cada novo amanhecer,
Faz o tempo sempre dar guarida,
Ao amor que um dia venha nascer.
E por Deus, a gente vive nascendo,
Em cada surpresa da vida,
O amor que vai acontecendo,
as vezes morre sem despedida.
Mas, não morre a esperança,
De um novo amor explodir,
E a gente volta a ser criança,
Naquele amor ingênuo, de doce porvir.
E cresce, como cresce toda a vida..
E se um amor não brota num coração passado,
Em outro coração se faz carregado,
Até em uma alma proibida.
Não tenho voz de cantor,
Nem o ritimo fantastico da Cotovia,
Mas tenho a voz do amor,
Que nasce na manhã cantado na poesia.
E onde seu coração estiver,
E os seus ouvidos puder ouvir,
Faça do meu canto mudo, não um canto qualquer,
Mas um canto sem pudor,
Que te encha de tesão e calor,
Por mais que o tempo nos faça fugir,
do canto de prazer que lhe faz ser mulher!

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 09/02/2021
Reeditado em 09/02/2021
Código do texto: T7180237
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