Mery Mel Absolveu-me
Por Nemilson Vieira (*)
Consta na Antologia Anelca em Prosa e Verso lançada ontem (28: 11: 20), em Baldim, um texto meu inspirado no dela (da Mery), com o mesmo título por sinal:
“Hoje Eu Não Pude”.
Mesmo o meu plágio convertido num crime, não ter apelação, o seu enorme coração de amor absolveu-me por inteiro! --
Depois da sessão, na conversa informal, amistosa que tivemos, no 'coffee break' do evento.
Só quem entende tão bem dos sentimentos de outrem, como ela é que se importa com o que este pensa, descreve, diz, mesmo num plágio; convertido nos dizeres de um velho poeta ao tentar aventurar-se no mundo da poesia.
Como psicóloga, nas suas análises psicológicas dos fatores correlatos entende como ninguém os seus clientes nas suas demandas vivênciais.
Ainda bem que no traçado do diagnóstico percebeu as fragilidades do meu pensar e agir, mas não levou tão a sério tal deslize da minha parte.
Ao entender o que se passava comigo, as minhas reais necessidades de ser ouvido e entendido, o seu prognóstico fora instantâneo.
No tribunal da sua consciência, absolveu-me por completo, enocentou-me de uma vez por todas! Ao dizer aos risos ser nada não o meu delito.
Obrigado amiga das letras, Mary Mel pelo perdão que às vezes nem sei se merecia!
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário.
(29:11:20)