. DAS BUSCAS!
No andar de infinitas carruagens
Olhamos e fitamos o céu.
Jardim de estrelas, um véu.
Que tece o viver de vidas selvagens.
Oh vidas selvagens, doces também,
No limite entre a felicidade e o medo
Guardamos nossos segredos
Aqui, acolá ou no além.
Vão e vem como ondas do mar
Sentimentos perdidos de outrora
Músicas lindas na vitrola
Sensações distintas no amar.
Na mais tenra idade
Navegamos no desconhecido
Buscando algum sentido
Algum rastro de felicidade.
FARES, 2020
18/10/2020