Casa Bela

Casa Bela, Torre certa.

Porta longa, para ela;

Rimas densas, feitas por senhoras sábias;

Sendas trilhadas, de cordilheiras escaladas.

De poemas enlouquecidos, das razões de um menino;

Vendo o pai tear a noite, sua rede em valores.

Sendo a arte de seu casebre, a mais pura arte célebre!

Em paredes, em janelas, em suas ordens exortas.

Paralelas;

Corpulentas;

Recatadas em palavras.

Politicadas por sua caça;

De suas formas e falaças;

De tão venusta e vetusta, neste casebre de relutas.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 16/10/2020
Código do texto: T7089108
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