IMAGINÁRIO
Há um rio,
uma ponte,
uma rua,
uma casa,
um jardim.
Da janela
dessa casa
vê-se tudo:
esse rio,
essa ponte,
essa rua,
e o jardim.
Disso sei
por saber,
não por ver.
Sei por ela.
Vejo tudo
pelos olhos
belos dela.
Sobre a ponte
olho o rio,
retiro água,
rego o jardim.
Pego a flor
que é para ela
na janela.
Há um rio,
uma ponte,
uma rua,
uma casa,
um jardim.
Da janela
dessa casa
vê-se tudo:
esse rio,
essa ponte,
essa rua,
e o jardim.
Disso sei
por saber,
não por ver.
Sei por ela.
Vejo tudo
pelos olhos
belos dela.
Sobre a ponte
olho o rio,
retiro água,
rego o jardim.
Pego a flor
que é para ela
na janela.