Canário
Nesta mata do meu Rio, habitava um canarinho;
Que voava logo cedo, despertando o Dom Pedro,
Um senhor tão companheiro, que se juntava ao cortejo;
De todos os dias com o canarinho, com seu café em seu cantinho.
Já eram 06:00 em meu relógio, quando avistei o até logo,
Pensei que fosse nosso Pedro, mas erá mesmo o companheiro;
De tantas vindas que vivia, de tantas ida que retinha,
De tantos cantos que recitava, erá o canário que cantava.
E logo em pé, com o peito alto;
Todo aflorado, o bem amado;
Da cor do sol, cantando em pé, tingido em fé um açafroado.
Mas quem diria, que a flora vinha;
Dando suporte em todo outrora.
Cantando alto, levando o fato, sendo para sempre o seu canário.