Canário

Nesta mata do meu Rio, habitava um canarinho;

Que voava logo cedo, despertando o Dom Pedro,

Um senhor tão companheiro, que se juntava ao cortejo;

De todos os dias com o canarinho, com seu café em seu cantinho.

Já eram 06:00 em meu relógio, quando avistei o até logo,

Pensei que fosse nosso Pedro, mas erá mesmo o companheiro;

De tantas vindas que vivia, de tantas ida que retinha,

De tantos cantos que recitava, erá o canário que cantava.

E logo em pé, com o peito alto;

Todo aflorado, o bem amado;

Da cor do sol, cantando em pé, tingido em fé um açafroado.

Mas quem diria, que a flora vinha;

Dando suporte em todo outrora.

Cantando alto, levando o fato, sendo para sempre o seu canário.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 08/09/2020
Código do texto: T7057983
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