Realidade

Orvalho da manhã  dispersa o nevoeiro

No canteiro do tempo

Que acompanha o movimento do vento

A atordoar os ouvidos

Neste balançar de reflexão

Dos costumes corriqueiros

A invadir nosso chão

De tantas pisadas devidas

E outras não

Girando como catavento 

Segue teu rumo de vida

Sem dar-se  conta do que vai suceder

Visualizando as artimanhas 

Do convívio incompleto

Sem omissão

Valorizando o íntimo do ser

De cara com uma nova roupagem

Renovando o sonhado viver