A que anda por aí
Ela vive de pernas cruzadas
O corpo sem nada
O cabelo querendo alcançar os pés
Ela lê as notícias
Acha tudo uma injustiça
E bebe café
Vive falando isso e aquilo
Muitas vezes se cala de vez
Não vive sem música
Sem dança
Sem estrada
Mas vive muito bem sem mim
Não importa se é madrugada
Se as flores já murcharam no jardim
Ela escancara a porta
Acreditando que será feliz