Não foi por acaso...
Por onde andas?
Distante, mas viva em meu coração.
Não nos despedimos.
Vejo-a com seu jeito diferente,
afagos e sorrisos gentis.
Poetizávamos livres, sem rimas,
partilhando lágrimas doces ou doídas.
Fitávamos ajoelhados um pedacinho do Universo,
fascinados por vê-lo já passado, não mais real.
Como era pálida nossa ideia do que era infinito
e em expansão.
Não foi por acaso que nos encontramos.
Não é por acaso que me vêm essa lembrança.