UM MUNDO DE FANTASIAS
Quando componho uma poesia,
Uso como pena, o meu coração,
Busco n’alma minha inspiração,
E adentro no mundo da fantasia.
Nele, falo com duendes e fadas,
Cavalgo unicórnios dourados,
Navego pelo arco-íris estrelado
Com meu amor, de mãos dadas.
Sou rei, príncipe, ou mendigo,
Menestrel dos sonhos guardados,
Dos que sentem-se fascinados,
Acreditando em tudo que digo.
Posso salvar a linda princesa,
Prisioneira da bruxa malvada,
Levá-la, fazendo-a minha amada,
Tornando-me parte da realeza.
À noite me traz sonhos irreais,
Nos quais me sinto imortal,
Amando as deusas do virtual,
Embalado em ritos sensuais.
Assim vou poetando fantasias,
Num frenesi de pura emoção,
Misturo a realidade à ficção,
Pois trago nas veias a poesia.