Quanto já não cantar sobre a liberdade...
E não foi por ela que morreu Castro Alves?
Não foi nas suas nuves
que morrera sem fazer alarde?
Quem sabe de ti
oh preciosa liberade
cujo desejo me faz superar
todas as vontades.
Quero sair daqui
mas seria melhor ali?
Quando não se sabe o
porquê
de querer ir
é melhor deixar ser
sem querer partir.
O que fazer de ti,
oh liberdade?
Quando vejo os que
apartemente
a possuem
trancarem suas vidas em desejos
vícios
hábitos de perdição?
O que fazer sem ti,
oh liberdade?
Por isso escrevo
e nisso
crio mundo
e sou rei,
político,
notável,
desconhecido vagabundo.
Sou o homem mais
livre
mas não pelo espaço que
tenho nesse mundo
descalço
mas pelo que
sei que pode
a poesia
traçar na minhalma!
Vai liberdade,
voa,
voa tarde,
e me deixa
aqui,
aonde há espaço para mim!
E não foi por ela que morreu Castro Alves?
Não foi nas suas nuves
que morrera sem fazer alarde?
Quem sabe de ti
oh preciosa liberade
cujo desejo me faz superar
todas as vontades.
Quero sair daqui
mas seria melhor ali?
Quando não se sabe o
porquê
de querer ir
é melhor deixar ser
sem querer partir.
O que fazer de ti,
oh liberdade?
Quando vejo os que
apartemente
a possuem
trancarem suas vidas em desejos
vícios
hábitos de perdição?
O que fazer sem ti,
oh liberdade?
Por isso escrevo
e nisso
crio mundo
e sou rei,
político,
notável,
desconhecido vagabundo.
Sou o homem mais
livre
mas não pelo espaço que
tenho nesse mundo
descalço
mas pelo que
sei que pode
a poesia
traçar na minhalma!
Vai liberdade,
voa,
voa tarde,
e me deixa
aqui,
aonde há espaço para mim!