SUPREMA FELICIDADE...

Descubro que,
entre eu e mim mesmo,
há vastidões bastantes
para contemplar universos infinitos...

E há aquele que tenha fim?

Sim,
pois há os amores condicionais
e os ódios irrestritos.

Não há uma tese que trancafie
o ser humano e o que
há de humano em nós
entre quadro lados
ou entre uma borda
e outra
de qualquer figura
honesta ou imaginária.

Então,
donde vem a felicidade?

Da mesma fonte que ilumina o
sol que nos contempla com seu brilho.

Não adianta amaldiçoar a luz
ou idolatrar as trevas.

Somente nos adianta
viver cada dia
exuberante e feliz
enquanto o tempo nos devora...