Pureza


Gosto de ti com desespero, rosa pura
Nas trevas do meu ser, num lampejo,
Trazes tua luz angelical.


Gosto de ti, rosa braça de ventura,
Que trazes as aspirações que eu almejo.
Sinto-a como se do céu descesse um coral.


Gosto da candura de teu olhar,
De teu meigo sorriso de menina
De sentir o calor de teu corpo sensual.


Gosto, mas, gosto mais ainda do meu olhar
Que ainda leva até minha retina
A imagem pura, a tua imagem rosa angelical.