SINGULARIDADE
O lume da estrela cadente em noite primaveril,
— exala o perfume da lua branca longínqua,
tocando meus pensamentos que à poesia se uniu.
Sigo meu versar, com sentimento vibrante,
tenho sede da inesgotável fonte pura, cristalina,
por onde o vento sussurra e jorra a felicidade.
Cânticos da tarde, bálsamo que o espírito refina,
algo de miraculoso, doçura e singularidade
algo de desjável aromatiza o ar sem alarde.
Desejo ir muito além das fantasias noturnas,
ao longo do estilhaçar das luzes do Ocidente,
transcendendo por céus sem noites soturnas,
onde dançam folhas verdes, em árvores silentes.