AFAGOS QUÂNTICOS
Posso sentir a chuva oblíqua fina...
e o vento sussurando por entre as flores,
onde os sabiás cantam, uma obra-prima!
sinfonia no verdume dos jardins em cores.
Posso sentir por entre sonhos meu espírito,
no auge da fantasia imaculada, só minha!
que desce serenamente num alvorecer inaudito
e o brilho do meu olhar segue uma tênue linha.
Posso sentir a carícia do vento de inverno,
em minha face aquecida pelo ardor da paixão
pronunciando docemente louvores ternos,
ao mágico encantamento de cada pulsação.
Posso sentir a equação precisa com o amor,
em frações enigmáticas permeando a mente
nesse turbilhão de sensações sem langor
delimito meu arrojado destino sucintamente.