Pequena bailarina
Gilberto Carvalho Pereira – Fortaleza, 2/5/2020
(versos a começarem pelas letras, ordenadas, do alfabeto)
Alice, em seu tutu italiano
Baila de sapatilha de ponta
Coisa natural do seu cotidiano
Dança com arte, leve, encanta.
É uma dança jovial e bela
Faz movimentos graciosos
Gabarito de pintura aquarela
Hábil, e arranjos prazerosos.
Iansã em ritmo de raio e vento
Jogando-se como tempestade
Kaon de alta energia e lamento
Lança olhares de eterna bondade.
Menina, meiguice, ternura, amor
Nada como contemplá-la dançar
Obriga-nos a ficar ali, com ardor
Pacientes, sempre a observar.
Quero ser longevo, na admiração
Radiante e esplendida a bailar
Sempre com simpatia e interação
Tempo que será de me regozijar.
Uma coisa eu tenho plena certeza
Vai ser sucesso, minha premonição
Xamata lhe cairá muito bem, realeza
Zainfe, também, da deusa Tanit, intuição.