Sou uma flor entre rochas...

Sinto-me forte!

Sentimentalizo agora toda minh’alma despida

Surto toda luz refletida

Sugo meu “eu” mais puro

Sobrexaltado em lutar com o interior animal.

Subalterna voz que grita:

“-Socorro de mim mesmo! ”

Só eu posso me ajudar

Sustenho o poder de mudar

Salto que de tanto ser, agora me deixo estar.

Satânica Liberdade!

Soco todo bem contra a maldade

Seco minha vaidade

Sobreponho todo tijolinho da estrutura funílica do ego,

Sagro solidariedade,

Seleciono todos conceitos-padrões

Supersaturados pelo bem da igualdade,

“-Sistemáticas classes financeiras desfeitas. ”

Sagaz, eu jovem

Simplória criança

Severa melhor-idade

Sustento a imperfeição da perfeita... Humanidade

SOMOS!

Surjo como a limpeza de que o mundo precisa

Sigo como vento solto, sussurro como brisa

Superprotejo o elo mais lindo já criado

Sanciono o selo fraterno da contemporaneidade

Sinalo a cara limpa de uma nova sociedade

Silencio o pó de “fingir-me”

Sedento à representação mais original de mim mesmo

Simbólica imagem! A mais fiel.

Saco a essência

Sensata

Saliento, agora mais do que nunca,

Sedio a razão de minha própria existência.

Sepulto aqui

Sedentária maneira de ser passada,

Sentencio toda ideia “certa” de formas.

Simpatizo comigo

Sacudo meu pré-conceito

Saio de mim

Saldo este novo sujeito!

Hermenegildo