DESEJO

(Sócrates Di Lima)

Mulher, sua boca tem prazer,

Tem a doçura do mel,

Tem o louco querer,

Que levou-me ao céu.

O seu corpo sublime delicia,

Na fragrância libidinosa,

Uma eterna caricia,

Uma doce mulher, fogosa.

Os lábios que contornam sua vulva,

Tem sabor de quero mais,

Tem gosto delicioso de uva,

Donos dos meus ais!

Ah! minha menina encantada,

seu corpo vibra e se contorce,

O toque da minha língua afiada,

Fê-lo suado, vibrante como se fogo fosse!

Amei seu prazer, sem paixão,

Senti na boca o gosto do seu prazer,

Misturou minha razão com emoção,

Fez-se minha dona, na melhor forma de ser.

Seu beijo louco e selvagem,

Engolia-me de corpo e alma,

Que agora, longe, vejo sua imagem,

Um semblante belo que me acalma.

Sinto seu cheiro em mim,,

O cheiro de sua pele suada

O cheiro da sua vulva gozada,

Que deixou-me louco, assim!

Não senti naquele momento apenas o sexo,

Senti um turbilhão de desejos dentro de mim,

Senti no côncavo e convexo,

Que nunca é tarde para desejar uma mulher assim.

Amei cada meu momento...

Numa cama cheia de carências mil,

Nos lençóis que ficou sua seiva e sentimento,

Que não tinhas e nem querias, mas acendeu o pavio!

Então, não vá embora...

Não deixe que seja a primeira e nem ultima vez,

Fique, minha Senhora,

Quero ama-la como se fosse minha última vez!