MISTÉRIOS

(Sócrates Di Lima)

Mistérios que a vida me traz,

Antes mesmo do Sol nascer,

Reforça a tese da minha existência,

Inda que eu possa não crer.

Assim a vida me faz,

Longe dos meus próprios ais,

Enquanto vida eu tiver,

Isto faz-me ter paciência,

Dentro e fora de min´alma,

Enquanto eu possa existir.

E assim, você emerge,

num momento de querências mil,

Como uma ave que voa e segue,

No mais belo céu de anil.

Quero crer na sua inocência,

embora tenha tanta experiência,

Que no meu agitado ou mar calmo,

Você tenha seus insanos espasmos,

No mais delirante e literários orgasmos.

Faz-me então crer,

Que esses tantos mistérios,

São segredos de querer,

Ser amada sem critérios,

Sem frescuras, em tanto prazer.

Venha...

Nesta vida já se aprendeu demais,

Não há tempo para os descompassos,

Pois a vida não volta jamais,

seguindo em frente cada novos passos.

Buscai as flores nos campos,

Onde possa sentir seu odor,

E nelas as delicias de novos tempos,

Entre a dúvida e o amor.

Você é o meu mistério,

Mulher feita de raça,

Teus segredos me interessa,

sem pressa,

sem qualquer pudor ou critério,

Quero dentro de você minha em caça,

Encontrar o novo significado,

de se querer sempre gostar,

amar, e ser loucamente amado.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 11/03/2020
Reeditado em 11/03/2020
Código do texto: T6885795
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