Eterna Liberdade
Tentando não sancionar as noite só.
- Carlos abra a porta, faça a mala e vá!
Helena, porque estás a beira do vale de ossos secos?
Haja e pegue os cascalhos psicografados, uma viagem perdurável.
Despedidas de um só, consumidas ao deixe-me ir.
Embaralhadas ao som de passos,
Emblemas feudais em ferretes,
Um cantil para a desvairada correnteza de comoções.
Um baleado adeus; um livramento de Deus.
Nosso Deus.
- Abdico de mim, sejamos como ti!
Helena, porque já não esta a beira dos ossos secos?
- Pois de meus ossos surgiram carne, um manancial de vida.
E de minha vida, sucedeu a liberdade!