>A Caneta

Tudo hoje em minha mão vira poema

Até mesmo minha companheira caneta

Que dançando pelas linhas de meu caderno

Descreve toda beleza do amor eterno

As folhas alvas como o alabastro

Na qual minha companheira deixa rastros

Torna-se um quadro de perfumes e sabores

Tão belo e estrelado quanto a noite

Por isso obrigado companheira minha

Pelas horas em minhas mãos desperdiçadas

Desenhando meus devaneios em rimas

Jamais encontrei namorada mais dedicada

Amante mais voluptuosa e divina

Que tu minha caneta velha e gasta

Murilo Paes Corrêa
Enviado por Murilo Paes Corrêa em 05/02/2020
Reeditado em 10/01/2022
Código do texto: T6858998
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