O ano que vem

Em todos os ‘trinta-e-um de dezembro’

A mesma rotina anual

Encontro pessoas que nem lembro

E como até passar mal

Muitas pessoas escolhem

De acordo com suas crenças

De modo meticuloso e nobre

As cores das vestimentas

Todas as pessoas do mundo

Na mesma celebração

E o mesmo sentimento profundo

De uma ilusória renovação

As promessas e metas de sempre

De mudanças nos gestos a atitudes

Nos lares com muita gente

Cada um com sua virtude

E assim, mais um ano se apaga

Surge mais um novo calendário

E mais pessoas que se gabam

Dizendo:’Este ano deixarei de ser otário.’

Eduard de Bruyn
Enviado por Eduard de Bruyn em 31/12/2019
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