MARCAS DO TEMPO
Quantas vezes eu tenha que chorar
Brigar com minhas lacunas
Na força do ego
Uma lágrima se desfaz o sorriso
Sou andarilha neste mundo vasto de riquezas
O peito é faceiro corrói com a dor alheia
Na grandeza exala amor
Sou eu a matuta do interior
Na magia exaltando a alma
Em vasta simpliscidade
No solo trincado do meu SERTÃO
Transpira uma poeta
Orgulho que percorre no peito
Sobre as marcas do tempo
Crescendo as sementes no olhos
Regando meu jardim pela janela