SABIÁ
Lá bem distante
Onde meus olhos
Já não alcança
Sabiá canta por lá
A fumaça vira um véu
Saindo do chaminé
Sobre a relva, o João de Barro
Entrelaça o barro
Seu castelo construir
Aqui tudo é festa
Vejo a floresta
Tragando a cerração
No cantar do galo
Dispara o alarme
O mundo agitar
Sabiá canta
Pica-Pau lasca a madeira
Canta alegre o bem-te-vi
Ah,como é lindo
O recanto molhado pela névoa
No palco da liberdade
Canta melancólico uirapuru