Dá-me uma mão para deitar
(pois sonhar o tempo faz...)
água de coco para a sede mitigar
que no hoje do agora
não quero disputar
quero não ser e não saber
e, nada sendo, ser tudo
o que em mim canta.
Encanta e ao que sou ora repousa
porque não há um só
que em mim reconheça...
sou silêncio e compaixão
nesta música acesa
que por aí ressoa, fim de tarde, voz de sinos.
Este mundo em si tão pequeno
que cabe em um contentamento
de gozar cada letra do meu nome
fonema e matriz
de abraçar meu filho, não ser velho nem novo
mas ser conscientemente feliz
porque assim o posso e assim o quis.
(pois sonhar o tempo faz...)
água de coco para a sede mitigar
que no hoje do agora
não quero disputar
quero não ser e não saber
e, nada sendo, ser tudo
o que em mim canta.
Encanta e ao que sou ora repousa
porque não há um só
que em mim reconheça...
sou silêncio e compaixão
nesta música acesa
que por aí ressoa, fim de tarde, voz de sinos.
Este mundo em si tão pequeno
que cabe em um contentamento
de gozar cada letra do meu nome
fonema e matriz
de abraçar meu filho, não ser velho nem novo
mas ser conscientemente feliz
porque assim o posso e assim o quis.