A poesia é o remédio
O medo amigo íntimo da ansiedade
Corria em minhas veias nos dias em que me achava perdido
Eu recorria aos ilícitos pra amenizar a dor
A mente angustiada, achava problemas em coisas que não existiam
Quando tudo parece sem sentido
Quando os dias não te emocionam mais
É aí que se deve apegar-se aos livros
Não dor que resista a uma boa leitura
Nas tardes nubladas ou nas noites de armagura
O medo se esvai
A mente se acalma em ternura
Faz se luz a treva escura
Os contos e romances tornaram-se amantes constantes
A solidão não me parece mais incomoda
E a poesia é o remédio substituto de porcarias obscuras.