Pranto e poesia
Jazia ferida, desfolhada
Em um canto qualquer
Lágrimas derramadas sem fim
Jorradas do mar que brotou de mim
Se o destino quis assim
Um canteiro de poesias em mim floresceu
Poesia que hoje habita em mim
E encheu de colores o meu jardim.
O pranto virou poesia
E a poesia virou amor
Meu peito virou cascata
Da poesia bruta que nasceu da dor.
A rama seca do deserto
Despertou do desamor
Virou poesia que deu cacho
Virou menina cheia de flor.
Síria Malta