Pranto e poesia

Jazia ferida, desfolhada

Em um canto qualquer

Lágrimas derramadas sem fim

Jorradas do mar que brotou de mim

Se o destino quis assim

Um canteiro de poesias em mim floresceu

Poesia que hoje habita em mim

E encheu de colores o meu jardim.

O pranto virou poesia

E a poesia virou amor

Meu peito virou cascata

Da poesia bruta que nasceu da dor.

A rama seca do deserto

Despertou do desamor

Virou poesia que deu cacho

Virou menina cheia de flor.

Síria Malta

Siria Malta
Enviado por Siria Malta em 07/08/2019
Reeditado em 17/08/2021
Código do texto: T6714306
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