Sono
Onde mora a tua santa vontade,
De dormir em solene colchão,
De calar-me durante o sono,
De aparar sonos somente,
Mesmo o sentimento verte,
Vou dormir como quem veste,
O quão ao amor que nutrido,
Em mesmo o social adquirido,
O amor que não acrescenta,
Dar-se-á como uma vindima,
A saltitar como quem reuniria,
O amor eu e excedente ser,
Mais a correr como dormir,
Mesmo silencio que o ungir.
O amor que não se comete,
Ao repete quem o ser inverte,
Como quem fala e dormente,
Arfar a alegria do dorme,
A correr com o lapidado forte,
A correr como o teu verso,
Com o amo que o manifesto,
O amor que não se cansa,
Deseja sono e sonho bom,
Mês solene entrega ao dormir,
Mesmo o amor que diferente,
Em esse mesmo ser edifica,
Mitigando palavras dormentes.
O amor que não se inventar,
Horas ora embora lutar,
Mestre das palavras duras,
Mais de foice e garras duas,
Mais circular o amor venta,
Mesmo o sentir o que venha,
O maior amor que já existiu,
O emblema que o teu covil,
Mais acorrentado a perder,
Somos chagados a querer,
Somos mais senhores de si,
Maestro de palavras mais doces.
O amor que não se cansa,
Alimentado como quem mansa,
Destinar o sono como argumento,
Caldo de o calado ser fingimento,
A calar a voz que ser passageira,
Mesmo o senhor do aganares,
E ocasionando todos os afazeres,
Mesmo o sentido que dorme,
O amor quão se eleva fácil,
Ela tinha o sono leve, ele não,
Mais correndo como faisão.
O amor que não se redobrem,
Como o silvar de tua mente,
Mesmo o coração sente,
Em mesmo a paz atreve,
Em mesmo o sono que deve,
Mais coração que coragem,
A militar alma da paisagem,
Em mês momento continente,
Se dela der a minha semente,
Hoje o sol é meu e também seu.
No maestro do sono leve,
Mesmo o sentimento teve,
De mascarar aquele verso,
O teu próprio ser manifesto,
De coragem como púrpura,
Da do norte e dor cura,
O senhor não é amor,
Pela loucura que tomaste,
Mesmo o servir que aragem.
O amor eu que o versátil,
A lama da alma que dorme,
O amo que o teu amor,
E em mesmo que o teu,
Louvor de teu trabalho,
Servir por anos a casa,
Dormir como um empregado,
E acordar dono do lugar.
O semblante que este agonia,
Fala de amor e de letargia,
Mesmo o sentido que enuviar,
E esse mesmo homem bom,
A creditar o bom o coração,
Mede a realidade do ser,
Mesmo o coração quer.
Somos a realidade certa,
Mais cromado que dormido,
Mais certo que reclamado,
Ao amanhecer a tua vertente,
Mesmo os sentimentos vertem,
Mais a corre o maior ser.
O maior suco de dormência,
Mais a correr como quem filia,
Mais a rudimentar paz no lar,
Sou apenas um ser pecador,
E o emblema é um dormente ardor.
O amor que não se dedica,
Mais a ronronar como este,
Como o verso que versa,
Mais a correr como quem.
Como o servo que admoesta,
Mais a correr como que,
Impede de seu cessar serrar.
Mais a coibir aquele doce sono,
Sono mais lindo que o sonho,
Sonho, sono, insônia e sonido.