CAMPOS VERDES

Eu abro os meus olhos e vejo a grama

Eu fecho os meus olhos e corro nela

Eu vejo a vida além do drama

Eu fecho a porta e abro a janela

Eu me deito no travesseiro e vejo a grama

Eu fecho os meus olhos e sonho com ela

Eu sorrio nas pradarias como quem ama

Eu desperto e logo sinto o cheiro dela

Eu mergulho no subconsciente e estou na grama

Eu me deparo com a felicidade que há nela

Eu choro e dou gargalhadas como quem chama

E descubro que minha grama é sempre bela.

Éryka Patrícia Ramos Pereira (Caruaru/PE)