- A flor e o velho senhor!

Em um jardim imaginário todo o dia lá estava aquele velho senhor!

Só, permanecia horas admirando uma flor do lindo jardim, então!

Com seu ar de desconfiado e pesaroso por não saber recitar amor

Só ficava no seu devaneio admirar era o seu complemento de solidão.

Sempre que podia lá estava ele hora sentado no banco ou em pé,

Fitava com os olhos de esperança aquela que era a mais bela flor.

Pensava e não conseguia tirar aquela maneira de viver, recordações!

Não sabia o porquê daquele seu encantamento por tão linda flor.

Será que já havia cultivado em algum lugar no passado tão linda flor?

Não poderia ser aquela que ali estava parecia ser uma difícil espécie.

A sua cor mudava de tempos em tempos, ora estava exuberante,

Por vezes do nada as suas pétalas caiam e parecia que na tristeza estava.

Mas sem se importar o velho senhor continuou por tempo admirando.

Do nada aquela linda flor que encantava a vida dele foi arrancada.

Em um final de tarde, pois se na procura insana da busca por ela.

Não conseguiu dominar a sua emoção em ver que aquela linda flor,

Sem motivos, pois ela era de uma linda exuberância aparência,

Saiu de um jardim imaginário arrancada por quem não entende nada.

A tristeza tomou de arroubo o viver daquele combalido e velho senhor.

Já não poderia mais chorar, pois, que dos seus olhos nenhuma lágrima.

A vida em que vive ultimamente era ir ao jardim e aquela flor admirar.

Gostava sem saber o porquê de tão grande afeto por um ser difícil...

Custou em sua caminhada achar uma flor que lhe tomou o coração

Hoje perante o céu uma jura nasceu nunca mais de uma flor gostar!

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LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 11/04/2019
Reeditado em 04/04/2024
Código do texto: T6621413
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