VOLTA PARA CASA*

Nasci, vivi, sofri ... Tudo foi Minuendo ...

Esperei Allegro, o destino ri "Entendo, entendo

Sua sonata sonolenta", diz ele, sarcástico.

"Não, poeta diz o anjo - : Foi fantástico!"

Os passos faziam fundo ao compasso :

"Su'alma corre, caminha para casa!"

Só aprendi, ela mal caberia num abraço,

Fossem as coisas tais como meu desejo embasa ...

A dor não era dor, a dor cedera ao crescer,

E o crescer mudara toda minha essência.

Debalde gritei, chorei, não calhou beber,

Era uma inocência cedendo à outra inocência !

Os lírio se abriram, mas o perfume era cravo,

Volto para casa sob aplausos e bravos !

*Dedico esse poema a todos que tentam.

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 11/04/2019
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