VOLTA PARA CASA*
Nasci, vivi, sofri ... Tudo foi Minuendo ...
Esperei Allegro, o destino ri "Entendo, entendo
Sua sonata sonolenta", diz ele, sarcástico.
"Não, poeta diz o anjo - : Foi fantástico!"
Os passos faziam fundo ao compasso :
"Su'alma corre, caminha para casa!"
Só aprendi, ela mal caberia num abraço,
Fossem as coisas tais como meu desejo embasa ...
A dor não era dor, a dor cedera ao crescer,
E o crescer mudara toda minha essência.
Debalde gritei, chorei, não calhou beber,
Era uma inocência cedendo à outra inocência !
Os lírio se abriram, mas o perfume era cravo,
Volto para casa sob aplausos e bravos !
*Dedico esse poema a todos que tentam.