OBRA DO DESTINO?

Eu já havia me esquecido,

fazia tempo que eu não sentia isso;

essa falta, esse desejo, essa saudade...

Daí esse quê de novo, de ineditismo.

Felicidade tem gosto de novidade.

Quando me perguntavam:

"Não sente falta de um amor?" Ou

"Não sente falta de uma companhia?"

Eu respondia:

"Não lembro o sabor desse tipo de amor,

por isso, sigo sozinho o meu caminho."

Aí, do nada ou do tudo,

você reapareceu

e mudou meu mundo.

E, acho, que também o seu.

Agora, juntos, você e eu.

Obra do destino?

Sinceramente, é nisso que acredito.

Jeronimo L. Madureira

30/01/2019.