O VÍRUS DA ESCRITA
Apoderou-se de mim um vírus,
Que não me larga, me incentiva
A escrever sem parar, a poesia
E as crónicas desta minha vida.
Bendito vírus que contraí, já não
Passo sem ele, me dá inspiração
E me incentiva a escrever mais,
Pra dar a ler, minha boa intenção.
Nem todos os vírus são nocivos,
Este que me atacou é meu amigo,
Trouxe energias e muita vontade
Para escrever com mais verdade.
Irei acabar os meus dias com ele,
Assim é a minha sina até ao fim
Da minha vida, com o cerebrelo
Cada vez mais activo em mim.
Esta minha cumplicidade é eterna,
Viver com o vírus não é assim fácil,
Requer de mim a melhor entrega,
Para colher de si a lição completa.
Ruy Serrano - 20.01.2019