DESERTO

DESERTO.

Repousa na alma calma,
Paisagens de Deserto imenso.
Que nem os sinais da palma,
Registram o calor intenso.

Ondas de um sol parado,
Vento que mexe comigo.
Posso até ser enganado,
Por falso alarde do sentido.

Vago sem saber de mim,
Por esse estranho deserto.
Vejo uma estrada sem fim,
No horizonte aberto.

Sem brisa a soprar de leve,
Sinto as ondas de calor.
No seguir da vida breve,
Busco encontrar o amor.

A busca mexe comigo,
Traço plano e ideal.
Quem sabe ainda consigo,
Rotina de vida normal.

Milton Jorge da Silva
Milton Jorge da Silva Escritor
Enviado por Milton Jorge da Silva Escritor em 15/10/2018
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