Perfume das flores
Às vezes, desejo hibernar
E só despertar na primavera.
Quem sabe assim deixar de olvidar
As tuas eternas quimeras!
Tantos sonhos... Fantasias...
Parecem ser alegorias
Penso: Confiar e celebrar,
Mas noutro momento afugentar!
A príncipio quero adormecer,
Mas logo torno-me demover;
Minha alma flore ao alvorecer
Orvalhado do sereno da manhã, até romper...
Crisálida fecunda, também pudera
É primavera exalando o perfume das flores
Na atmosfera!
Mary Jun
Queridos poetas/amigos, feliz primavera.