CANÇÃO DO PRAZER DE VIVER

Hoje o peito arpeja

Trinados de rouxinol

E o tradutor traduz

Em cantar sabiá laranjeira.

Minh'alma soluça e almeja,

Sob a Lua ou Sol a Sol,

Àquilo que agora a seduz,

Recantos com cachoeiras.

Não busco paz de gelo ou neve,

O encontro há de ser tropical;

Quente, mas soprado por brisa leve

Afeita a dar-me sopro ao castiçal.

Tantos sóis, chuvas e ventos

Ao longo desse meu viver apenas,

Sei de cada entorpecimento,

Traz à memória açucenas.´

Dedico ao meu irmão caçula Gerson Dimas de Lima Cabral.

Camilo Jose de Lima Cabral
Enviado por Camilo Jose de Lima Cabral em 13/08/2018
Reeditado em 13/08/2018
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