Sentar no sofá
Quando o universo abre as portas
Não tem uma pele que recuse o arrepio
Não tem olhos que resista ao lacrimejo
E boca que não sorri
Quando o universo abre as portas
Tudo passa a agir de acordo com sua função
As mãos apertam
A mente desperta
O corpo dança
O coração bombeia felicidade
Você vai para outra cidade
E vira também dali
Daqui e daí
Quando o universo
Abre a porta
Não tem como fechar
Você só precisa atravessar
Com a alma na frente
E com a semente
Que veio plantar
Outros olhos irá regar
Outras peles arrepiará
Quando o universo inteiro habita em ti
Você senta no sofá
E canta, canta e canta
Encanta, encanta, encanta