À Sombra do Arco-Íris
E minha alma vadia se acalma
à sombra desse arco-íris
ao passo que observa,
muda,
seu reflexo flamulando
na ábobada azul celeste.
E entre cada momento de dor
que pontuam minhas passagens
habitam vales plenos de
densas felicidades.
E correm rios quentes e verdes
de paixão pela vida
enquanto escuto
das gruas escuras
ecos de arrependimentos
nascidos das escolhas do equívoco.
E nesse remanso,
vejo todas as almas
daqueles que amo
ancoradas no esmo e seguras
quanto ao que sentimos uns
pelos outros -
e esse é o nosso sustento.
Sabemos haver monstros
além das cercas de platina
que abraçam meu paraíso
porém,
somente aparecem nos pesadelos
que são os sonhos que
se perderam de si mesmos.
E quando me sinto
fraco,
doente,
perdido,
procuro,
sem perda de tempo,
pouso à sombra desse arco-íris
que às vezes se acinzenta,
mas que nunca se esfuma ao vento!
E minha alma vadia se acalma
à sombra desse arco-íris
ao passo que observa,
muda,
seu reflexo flamulando
na ábobada azul celeste.
E entre cada momento de dor
que pontuam minhas passagens
habitam vales plenos de
densas felicidades.
E correm rios quentes e verdes
de paixão pela vida
enquanto escuto
das gruas escuras
ecos de arrependimentos
nascidos das escolhas do equívoco.
E nesse remanso,
vejo todas as almas
daqueles que amo
ancoradas no esmo e seguras
quanto ao que sentimos uns
pelos outros -
e esse é o nosso sustento.
Sabemos haver monstros
além das cercas de platina
que abraçam meu paraíso
porém,
somente aparecem nos pesadelos
que são os sonhos que
se perderam de si mesmos.
E quando me sinto
fraco,
doente,
perdido,
procuro,
sem perda de tempo,
pouso à sombra desse arco-íris
que às vezes se acinzenta,
mas que nunca se esfuma ao vento!